
O NAVIO! Majestoso, indiferente, singrando os mares, lá se vai o gigante. De rota certa para um porto segue. As ondas lhe ofertam ramalhetes, de branca espuma... Acariciam com amor, seu corpo já coberto de ferrugem, a marca que o tempo lhe imprimiu e que o mar oferta sempre, aos que os caminhos, em seus braços buscam. Mas o gigante, indiferente segue tentando em vão se libertar. Mas sempre que chega ao seu destino, lança lamentos de saudades, dos ramalhetes e carícias de amor! Alvaro Sertano.
Esta obra está licenciada sob uma
Licença Creative Commons.
Você precisa ser um membro de Poetas Independentes para adicionar comentários!
Entrar em Poetas Independentes